Leitura de tarot para 2023

Alma

Carta de Tarot: Roda da Fortuna

O Rei de Espadas é o mestre do reino mental. Neste baralho, ela é retratada como uma pantera calma e serena que possui a coragem de abrir a própria cabeça para ver o que tem dentro. Imparcial por emoções e separando cuidadosamente fatos de rumores e mentiras, a mente é transformada e a informação leva à sabedoria.

Neste próximo ano, a sociedade pode continuar a ser desafiada por uma infinidade de visões e crenças opostas. Embora isso possa ser difícil, o Rei das Espadas está aqui para nos lembrar que não precisa ser impossível. 

Esta carta aparece para nos lembrar que nossos pensamentos controlam nossas ações e emoções – e não o contrário. Assim como a espada, os pensamentos podem dividir e machucar, mas também podem ser uma oportunidade para crescer e curar. 

Nós passamos por tanta coisa juntos como uma sociedade; se todos nos concentrarmos em ser objetivos e respeitosos, isso pode marcar o período na humanidade em que superamos grandes obstáculos e evoluímos para seres mais sábios e compassivos.

Geralmente, tendo a interpretar esta carta como seguindo o fluxo e trabalhando com os recursos que temos. Nesta leitura, porém, na posição do corpo, vejo esta carta como um lembrete para desacelerar e focar no que queremos fazer crescer. Em vez de pensar em quantas tarefas podemos concluir, pense em como podemos realizá-las bem. Não nos dispersemos tanto que acabemos sem tempo e energia para nutrir as coisas e os relacionamentos que são importantes para nós.

Um fenômeno que observei desde que entramos na era da Internet é que muitas pessoas não aproveitam o tempo ocioso. Para algumas pessoas, isso decorre da necessidade de justificar seu tempo para o mundo, como se estar ocupado fosse uma prova de vida e o tempo ocioso equivalesse a improdutividade, ou pior, indignidade. A ironia é que esse sentimento é improdutivo, para não dizer insalubre. Não podemos estar ligados o tempo todo porque vamos nos esgotar.

Embora esteja ciente disso, ainda sou vítima regular da mentalidade de que é preciso fazer mais. E então acabo sendo realmente improdutivo porque, quando estou com pouca energia, não produzo resultados dos quais me orgulho. Preciso fazer um trabalho melhor para entender meu corpo e ouvir quando ele está me dizendo para desacelerar.